Independente de onde você mora, se assiste jornal e possui redes sociais, já deve ter ouvido falar na "Música do carnaval 2016", digo isso com certeza porque está quase impossível alguém ainda não ter ouvido essa obra de arte baiana.

      Sei que posso ser altamente criticada, posso receber os piores comentários, mas expressarei aqui a minha opinião, não é nada taxativo, respeito quem pensa diferente e gosta de coisas contrárias as minhas.

    Ouvi falar "pouco" sobre a Banda A Vingadora, mas o suficiente para entender que "Paredão Metradora" seria mais uma daquelas músicas que chegam no carnaval e infelizmente não vão embora junto com ele.

      O carnaval de Salvador, é "a maior festa popular do planeta" segundo o prefeito da minha querida cidade, um beijo Netinho ;) durante essa festa que acontece a anos, e que já teve várias roupagens, artistas são revelados, músicas são consagradas e o povo, para variar, enche a cara.

    Quero tratar nesse post a pobreza musical das músicas mais ouvidas nesse período de festa, grandes artistas que antes investiam para terem suas músicas na disputa, hoje se renderam a essa movimentação um tanto dramática, da música baiana. Quando falo de grandes artistas me refiro a Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Margarete Menezes, entre outros, claro que sem tirar o mérito dos que não foram citados aqui.

       O jogo de marketing ficou mais do que visível quando se trata de carnaval, os camarotes são a maior prova disso! Mas ainda considero a votação para a música do carnaval a nova descoberta para esse meio, as vezes artistas, antes nunca ouvidos, surgem das profundezas com uma música destinada ao sucesso, com a missão de ocupar a mente e ouvidos de toda a cidade.
      De repente eu durmo, e quando acordo até a Anita está cantando "Paredão zangado...", não que ela seja o meu referencial de cantora. Mas observem que o produto vem pronto, música, dança e os artistas que ajudarão a promover o chiclete musical do momento.
      Eu que moro em Salvador, já me rendi, porque quanto mais resisto, mais meu vizinho insiste em ouvir mais de 300 vezes ao dia a mesma música, fora os jornais que fazem matéria sobre a expectativa de foliões ao ouvirem a dita cuja.